Métodos de investigação, vantagens e desvantagens: Os principais métodos existentes na sociologia são o extensivo e o intensivo: Extensivo (método de medida) utiliza-se para estudar grandes populações utilizando como técnicas a amostragem, como por exemplo a alfabetização do país, o sucesso escolar, sondagens entre outros. Poder-se-á utilizar também o estudo da satisfação do país relativamente em questões como a perspetiva das pessoas em relação à economia, do desemprego. Intensivo (estudo de casos) utiliza-se quando se pretende estudar casos específicos,
fenómenos particulares, explicações mais restritas, como sejam, um grupo de jovens, uma turma, um grupo desportivo. O método extensivo valoriza a comparação dos resultados e o sue tratamento estatístico. O método intensivo realça a profundidade da observação dos fenómenos sociais. O método extensivo valoriza a comparação de resultados e o seu tratamento estatístico. O método
intensivo realça a profundidade da observação dos fenómenos sociais. Existem vantagens e desvantagens na utilização de cada um: - Método intensivo: Vantagens: Profundidade da observação Valorização do quotidiano dos agentes sociais das suas formas de expressão no próprio momento em que se produzem. Atenção à especificidade de cada caso Desvantagens:
Não permite a generalização da informação recolhida nos estudos de casos. Por estarmos na presença dos observados, torna-se difícil a objectividade. Com este método esquecemos os constrangimentos que podemos encontrar com a idade, a classe, a etnia ou o género. - Método extensivo: Vantagens: Pode observar-se populações numerosas Com o tratamento estatístico pode quantificar-se o estudo Podem encontrar-se padrões ou irregularidades nos fenómenos sociais estudados, ex: os alunos devem estudar para tirar boas notas. Desvantagens: Em populações numerosas o estudo pode ser feito através da amostragem que restringe a informação; Dificulta a observação das vivências dos fenómenos sociais estudados Com este método esquecemos os constrangimentos que podemos encontrar com a idade, a
classe, a etnia ou o género. Os métodos são utilizados através do recurso a várias técnicas: As técnicas documentais, as de inquirição, a entrevista e técnicas de amostragem -Técnicas documentais
A análise documental incide sobre: - fontes primárias, documentos produzidos pelo próprio investigador; - fontes secundárias, já existentes e concebidas por outras razões que não as da pesquisa. Por
exemplo: a análise de manuais do Estado Novo). Na análise de conteúdo, o investigador constrói categorias que ajudam a demonstrar um determinado texto ou documento, histórico, geográfico, social em que o documento foi produzido. Técnicas de inquirição A inquirição, importa referir o inquérito por questionário, que assenta na arte de interrogar populações, geralmente vistas, com o intuito de descobrir regularidades. Como é constituído um inquérito: - questões fechadas que não permitem outras opções (sim/não) - questões abertas (o que pensa do futebol português?) - questões semiabertas (quais as razões da sua reposta) ou questões semifechadas (qual o tipo de desporto prefere? (futebol/ vólei/ ténis) Entrevista As entrevistas são efectuadas a partir de um guião. Podem ser: a) Directivas, quando o entrevistador não concede qualquer margem de manobra ao entrevistado, seguindo rigidamente a ordem das perguntas do guião; b) Semidirectas ou em profundidade, aborda o entrevistado sobre determinados temas, mas valorizando a organização relativamente livre do sue discurso; c) Não directivas ou livres, é necessário recolher toda a informação disponível. Não existe um guião mas sim um conjunto de temas que conduzem a conversa. Técnicas de amostragem No inquérito por questionário, é usual inquirir-se apenas uma amostragem representativa e não toda a população que faz parte do nosso universo de análise, em particular quando este universo é vasto. A amostra diz-se representativa quando, a partir dos resultados que se obtêm, é possível inferir das características do universo. As amostras podem ser probabilísticas ou aleatórias, quando cada um dos elementos da população tenha uma probabilidade conhecida e não nula de ser representado na amostra. As amostras também podem ser não probabilísticas, como: - amostragem aleatória simples - amostragem por quotas, determinadas características predefinidas (por exemplo: sexo, idade, escolaridade ) - amostragem por bola de neve - amostragem intencional, por exemplo, pode-nos interessar, numa escola, inquirir apenas os alunos que já reprovaram mais de duas vezes para aferir as causas do insucesso reincidente.