Ohmae: São dois os principais conceitos identificados pelo autor: Soberania do consumidor, isto é a ideia de que o consumidor passa a ser soberano, sendo ele o principal actor da globalizaçãos. Torna-se soberano visto que agora é capaz de controlar totalmente as suas escolhas enquanto consumidor dentro e fora das fronteiras nacionais, ou seja, o Estado deixa de poder limitar as esolhas do consumidor e desta fora quanto mais cresce a soberania do consumidor, existe uma correlação com a diminuiçao da soberania do Estado.; Globalização da concorrencia: a concorrencia é agora global, isto fortalece a soberania do consumidor, ele tem à sua disposiçao muito mais empresas de vários países. Além disso, com as inovações tecnologicas o Estado já não consegue manter os monopolios tecnologicos o que leva a um maior e mais rapido contágio de conhecimentos e técnicas. Ora posto o que aqui foi dito é evidente, de acordo com Ohmae, a globalização leva à deteriorização e enfraquecimento do Estado soberano, visto que este já não tem a capacidade de controlar a economia dentro das suas fronteiras, anteriormente o Estado soberano controlava a sua população controlando os fluxos de comunicação e informação, o facto é que as fronteiras desaparecem e os Estados deixam de ser independentes uns dos outros; 2-Estes dois conceitos de soberania do consumidor e globalização da concorrencia levam à acelaraçao do tempo e de mudança economica; 3- Contrapoe dois modelos de administraçao multinacional: Colonial: existia uma tendencia uniformizante imposta por multinacionais ainda intrisecamente ligadas à metropole,aos headquarters das estrututra mae; Global- Agora as multinacionais tornam-se globais, não levando identidades nacionais para outros mercados, mas agindo como insiders, com valores comuns globais; Portanto hoje existe apenas um mercado: o global 3-A teoria de Adam Smith e DaviD Ricardo está desactualizada num contexto aonde não existem barreiras, visto que ´já não se consegue controlar os fluxos de capital, portanto instrumentos como a taxa de cambio deixa de ter o efeito que anteriormente tinha. É neste sentido, que o Estado, nesta nova era, enfrenta paradigmas diferentes deve portanto apostar na educaçao e infraestruturas, ou seja com a deteriorização das fronteiras is instrumentos macoreconomicos ficam obsoletos e os paradigmas tambem, pois a globalização é sinonimo de livre circulação de capitais. Sendo assim faz mais sentido que as politicas do Estado incidam agora em considerações microeconomicas para melhorar a situaçãos dos seus cidadaos face à globalização.