Quais as etapas fundamentais do processo de reunificação alemã e qual o estado que liderou o processo. Antes da unificação, o território germânico estava fragmentando em 39 estados que formavam a Confederação Germânica. A Confederação era governada por uma assembleia com representantes de todos os estados. Porém, eram os representantes dos maiores estados, Prússia e Áustria, que tinham maior poder e acabam por decidir quase tudo. Havia também um conflito de interesses entre Áustria e Prússia. Enquanto a Áustria era contrária a unificação, a Prússia era favorável, pois pretendia aumentar seu poder sobre o território germânico e ampliar o desenvolvimento industrial. No ano de 1862, o rei prussiano Guilherme I escolheu para ser o primeiro-ministro da Prússia o político e diplomata Otto von Bismarck, o Chanceler de Ferro. A ideia de Guilherme I era unificar os Estados Germânicos, processo que seria organizado por Bismarck. Porém, o Chanceler de Ferro acreditava que para isso seria necessário o caminho militar. Para atingir seu objetivo, Bismarck passou a aumentar o poder bélico da Prússia, ampliando o número de militares e investindo na produção de armamentos. Bismarck queria a unificação alemã mas sem a Áustria (pequena Alemanha), para tal aproveitaria a questão da sucessão dos ducados dinamarqueses para enredar a Áustria na sua política e levá-la a uma guerra com a Dinamarca Após a Guerra dos Ducados, a Áustria havia ficado com o ducado de Holstein. Bismarck ficou descontente com a administração austríaca no condado e declarou guerra à Áustria no ano de 1866. A Prússia venceu a Áustria na guerra e passou a dominar os estados do norte da Confederação. Para concluir o objetivo de unificar todos os Estados Germânicos, a Prússia precisava conquistar os estados do sul. Porém, o imperador da França, Napoleão III, se opôs a ideia de Bismark. Após um problema de sucessão no trono da Espanha, um parente do rei da Prússia teria direito a ocupar o cargo. Porém, Napoleão III, temendo o aumento do poder prussiano na Península Ibérica, foi contra e declarou guerra a Prússia em 1870. Com um exército formado por militares prussianos e de outros estados germânicos, a Prússia comandou a invasão e conquista da França. Guilherme I foi proclamado Imperador da Alemanha em 1871, concluindo assim o processo de unificação da Alemanha. Ainda em 1871 foi assinado o Tratado de Frankfurt entre França e Alemanha. Como derrotados, os franceses tiveram de pagar uma elevada indenização de guerra, além de ceder à Alemanha os territórios da Lorena e da Alsácia. Após a sua independência, a Bélgica pretendia alterar as fronteiras da Europa com um novo Estado, apesar de tal posição foi à França que o governo provisório pediu auxilio, e depois apoio político e diplomático.
Em que contexto surge o break of china e como se define. O break of china surge quando começaram a nascer os primeiros concorrentes do imperialismo Europeu. No séc XIX,a China e o Japão abriram-se ao contacto com a Europa, embora o tivessem feito de maneira distinta. A china, apesar de manter contactos mais antigos com algumas potencias europeias continuou com a sua civilização tradicional, não ocorrendo grandes alterações dos seus contactos com o ocidente, já o Japao, aproveitou os seus contactos para renovar as suas estruturas económicas, politicas e sociais, ao mesmo tempo que se abastecia de meios militares e navais. Devido às rivalidades na Europa e esgotados os espaços de conquista, as potencias europeias aproveitaram o “adormecimento” chinês para transferirem para la os seus conflitos e interesses imperialistas e assim o território chines tornar-se-ia o local de batalha das potencias europeias que ficou conhecido por break up of china.