Política Ambiental
A Política Ambiental visa reduzir os impactos negativos da ação dos agentes econômicos sobre o meio ambiente, induzindo-os por meio de padrões e taxas a adotarem métodos menos agressivos.
Externalidade é uma ação de um produtor ou consumidor que afeta outros produtores ou consumidores, mas não é considerada no preço de mercado, assim o preço de um bem não reflete seu valor social, o que pode gerar falhas de mercado.

Instrumentos de Política Ambiental
Instrumentos de Comando e controle (Regulação direta) são controlados pelo órgão regulador que estabelece normas a serem seguidas pelos agentes poluidores, caso eles não cumpram o estabelecido são impostas multas e até cancelamento de licença da empresa. 
Instrumentos de Econômicos (Instrumentos de mercado) visam a internalização das externalidades ou de custos que não seriam incorridos pelos agentes poluidores.
Instrumentos de Comunicação são utilizados para conscientizar os agentes poluidores e a população sobre temas ambientais. Exemplo: divulgação de benefícios para as empresas que respeitam o meio ambiente.

Política Ambiental no Brasil

Somente em 1981 estabeleceram-se objetivos, ações e instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente, como Estabelecimento de padrões de qualidade ambiental, Zoneamento ambiental, Avaliação de impactos ambientais e Licenciamento e revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras.
Apenas em 1998, as atividades lesivas ao meio ambiente passaram a ser punidas com a Lei de Crimes Ambientais.
Diante desses fatos está claro que a questão ambiental não foi prioridade no processo de industrialização brasileiro.
Nesse período, o Brasil utilizava como estratégia de crescimento associada a industrialização, a substituição das importações, o que privilegiava os setores intensivos em emissão. 
O II PND também contribuiu fortemente para a expansão da indústria de grande potencial poluidor. Embora o Brasil tenha avançado sua base industrial diversificada, esse avanço foi alcançado com o uso indevido dos recursos naturais.
Desde então, houve um fortalecimento das agências ambientais, mas a qualidade ambiental não necessariamente melhorou, isso se deve à falta de investimento em infraestrutura, ao aumento dos ambientes degradados como as favelas e ao crescimento dos padrões de consumo, como por exemplo o rápido crescimento da frota de automóveis, além da falta de fiscalização relacionada a escassez de recursos humanos e financeiros do Brasil.
Em suma, embora a experiência brasileira nos estados Sudeste e Sul possa ser considerada avançada se comparada a outros países latino-americanos, os avanços foram limitados no controle da poluição e problemas importantes permanecem sem solução, se compararmos o Brasil com países desenvolvidos, os indicadores de qualidade ambiental são insatisfatórios.


Política Ambiental e Comércio Internacional
Quando o produto e/ou seu método de produção causam problemas ambientais, o país importador pode colocar barreiras ao comércio internacional. Chamadas de barreiras verdes, elas são não tarifárias, pois restringem o comércio internacional com a finalidade de proteger o meio ambiente.
Problemas ambientais através do comércio internacional podem ser:
•Causados pelo uso de um produto
•Causados por processos e métodos de produção